quarta-feira, 15 de abril de 2009
Familia ... Hipocrisia social ...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O fim da indústria do vestibular?
Se você é um dos que planejam ingressar na universidade nos próximos anos, as notícias são boas. Você continuará precisando estudar nos domingos de sol, não se iluda. Mas, a julgar pelas últimas declarações do ministro da Educação, Fernando Haddad, talvez você não tenha que fazer tantas provas quanto pensava. Caso você seja o primeiro da sua família a tentar cursar o ensino superior, suas chances de ingresso em alguma universidade pública talvez sejam até bem maiores do que você previa. No fim de março, o ministro Fernando Haddad anunciou que pretende acabar com o vestibular ao instituir uma única prova, o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem –, como seleção para o ingresso nas universidades federais. Embora não seja uma imposição a todas as universidades, a proposta conta com a simpatia de muitos reitores, principalmente daqueles cujas universidades já adotam o Enem como forma de seleção para ingresso na graduação. Com a nova prova, o Ministério de Educação pretende unificar o acesso ao ensino superior, permitindo que um aluno faça a prova em qualquer lugar do país e, de acordo com a sua nota, possa pleitear uma vaga no curso de sua escolha em qualquer universidade federal brasileira. A medida faz parte da grande expansão do ensino superior federal , da qual o aumento do número de vagas para novos alunos nos últimos anos – de 113 mil para 227 mil – talvez seja a parte mais marcante. Reorientação curricular Para além da democratização do acesso à universidade pública, o Ministério da Educação pretende golpear de vez o vestibular, provocando a tão desejada reorientação curricular do Ensino Médio, que anda demasiadamente sobrecarregado pelo excesso de conteúdo e pela predominância da “decoreba” como método de apreensão do conhecimento. Na proposta da nova prova, em vez das atuais 63 questões de múltipla escolha, seriam 200, mantendo também a redação, já presente no modelo em vigor. As questões contemplariam quatro áreas do conhecimento: linguagens (língua portuguesa, língua estrangeira e redação); matemática; ciências humanas; e ciências da natureza. As competências e as habilidades dos alunos seriam avaliadas, como já são hoje, a partir da solução de problemas baseados, por sua vez, em conteúdos estabelecidos em conjunto pelo governo e pelas universidades.
Aplicado pela primeira vez em 1998, o Enem tem como fundamento a valorização da autonomia intelectual do aluno, que deve demonstrar na prova que sabe pensar, argumentar, criticar, relacionar, defender suas ideias. Ou, como dizem os teóricos construtivistas, que ele aprendeu a aprender. Nesse sentido, o Enem não afere conteúdo: o objetivo da prova é avaliar o preparo do aluno para ingressar na universidade e no mercado de trabalho e para o exercício pleno da cidadania. O exame propõe a resolução das chamadas situações-problema a partir das atividades de observação, interpretação, análise, comparação e tomada de decisões. Vejamos um exemplo: na prova de 2007, uma questão pedia a análise de um gráfico que mostrava o crescimento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção ao longo do tempo. A partir dos dados fornecidos, o aluno deveria responder qual seria o número de espécies ameaçadas de extinção em 2011. Não há, portanto, nenhum conteúdo específico; ao contrário, para chegar ao resultado, o que o aluno deveria saber era a operação matemática, não o conteúdo de ciências. Como hoje o Enem é uma prova voluntária, seu impacto no currículo do ensino médio foi pequeno – ou menor do que deveria, ao menos. Ao aumentar o alcance da prova, o objetivo do governo parece ser justamente o de influir mais decisivamente aquilo que é ensinado hoje na escola. Aprender a aprender E o que é ensinado hoje na escola? Educadores, gestores e, principalmente, alunos concordam que na escola pouco se aprende a aprender. Ao contrário das premissas do Enem, das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (1998), dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (2000) e das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006), o ensino é compartimentado em disciplinas que, por sua vez, são organizadas em conteúdos. Nada de interdisciplinaridade, nada de competências e habilidades, nada de solução de situações-problema. Como os conteúdos acabam por se tornar um fim em si mesmos, só sobra mesmo a memorização.
Como romper com essa situação? A pergunta é fácil; a resposta, dificílima. São muitas as propostas. Algumas delas já foram transformadas em práticas, como a inclusão das disciplinas sociologia e filosofia na grade curricular regular. Outras, por sua vez, ainda estão muito longe de virar realidade, como a escola em tempo integral, o professor com dedicação exclusiva e um salário condizente com suas funções e atribuições. Claro que o novo Enem não terá condições de solucionar os problemas da educação básica brasileira. Mas cabe perguntar se a nova prova, da maneira como está sendo pensada, será de fato um passo adiante. Afinal, apesar de diferente do vestibular de hoje, a prova será, em tese, também bastante diferente do atual Enem. Nesse sentido, a pergunta é: essas medidas serão suficientes para acabar com a indústria do vestibular e com a profusão de cursinhos caça-níqueis que assombram as mentes e os bolsos dos vestibulandos? Em outras palavras: trocar 63 questões não relacionadas diretamente a conteúdos por 200 atreladas a conteúdos não seria, na prática, uma concessão ao primado dos conteúdos – que, se desprovidos de sentido, reforçam a memorização – em vez de reforçar o raciocínio? Se for mesmo assim: não corremos o risco de, para substituir a indústria do vestibular, instituirmos a indústria do Enem?
Keila Grinberg
Departamento de História Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 10/04/2009
"""Materia retirada na integra no site da Revista Ciencia Hoje""
Abraços
Filipe Santos
UM BELO DIA
• EIS UM PEQUENO FATO •
Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse
assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim,
sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu
sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só
não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
Um comeco.
Onde estao meus bons modos?
Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é
necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma
gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me
erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus
braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora
gentilmente.
Nesse momento, você estará deitado(a). (Raras vezes encontro pessoas de
pé.) Estará solidificado(a) em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito
pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria
respiração, além do som do cheiro de meus passos.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar
para buscar você? Que dirá o céu?
Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem
escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as
cores que vejo o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum
deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência
da tensão. Ajuda-me a relaxar.
• UMA PEQUENA TEORIA •
As pessoas so observam as cores do dia no comeco e no fim, mas, para mim, esta
muito claro que o dia se funde atraves de uma multidao de matizes e entonacoes, a
cada momento que passa.
Uma so hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos cereos, azuis borrifados de nuvens. Escuridoes enevoadas.
No meu ramo de atividade, faco questao de nota-los.
Já que aludi a ele, o único dom que me salva é a distração. Ela preserva
minha sanidade. Ajuda-me a agüentar, considerando-se há quanto tempo venho
executando este trabalho. O problema é: quem poderia me substituir? Quem
tomaria meu lugar, enquanto eu tiro uma folga em seus destinos-padrão de férias,
no estilo resort, seja ele tropical, seja da variedade estação de inverno? A resposta,
é claro, é ninguém, o que me instigou a tomar uma decisão consciente e
deliberada — fazer da distração minhas férias. Nem preciso dizer que tiro férias à
prestação. Em cores.
Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela
precisa de férias? De que precisa se distrair?
O que me traz à minha colocação seguinte.
São os humanos que sobram.
Os sobreviventes.
É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas
ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por
outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se no quebracabeça
do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm (orações vazados.
Têm pulmões esgotados.
O que por sua vez, me traz ao assunto de que lhe estou falando esta noite,
ou esta manhã, ou seja lá quais forem a hora e a cor. É a história de um desses
sobreviventes perpétuos uma especialista em ser deixada para trás."""
domingo, 12 de abril de 2009
A gasolina da vida - os glicideos
Antes de entendermos os carboidratos e suas funções, temos que entender sua estrutura. Entender a sua química pura.
Os carboidratos são compostos formados pelos átomos C, H e O. Eles possuem uma classificação dependendo do numero de carbono que constitui sua molécula. Se possuir de 3C (menos numero possível) até 8C, são conhecidos como monossacarídeos, ou simplesmente oses.
Analisando a estrutura dos monossacarídeos, vemos que alguns possuem a função aldeído e outros possuem a função cetona. Por isso, aqueles que em sua constituição possuem a função cetona, são chamados cetoses, e aqueles que possuem a função aldeído, são chamados aldose. Como vocês podem ver, tudo não passa de uma forma de caracterização dos monossacarídeos a partir de uma particularidade entre eles. Isso acontece muito na biologia. Organismos, e moléculas como vemos, são agrupados e separados devido a uma particularidade comum. Tanto pode ser, por exemplo, presença de glândulas mamarias (grupo dos mamíferos) como a presença de uma família química (aldeído ou cetonas) ou tamanho da molécula. Percebendo o critério usado para a classificação, você adquiri a capacidade de compreender as características do assunto em que esta estudando, e com isso perde o apto impregnado em nosso ser de buscar a memorização, e passa a entender o que realmente o assunto quer passar.
Uma coisa importante. Os monossacarídeos possuem uma propriedade em meio aquoso. Eles abandonam a estrutura de cadeia aberta e se formam uma estrutura de cadeia fechada. Em meio aquoso ainda existe moléculas com cadeia aberta, mais sua porcentagem é quase nula que podemos desconsiderar. Tão capacidade permite uma maior estabilidade à cadeia e a capacidade de formar ligações com outros componentes.
Como vimos, os monossacarídeos são aqueles em que possuem em suas estruturas de 3C a 8C. Cada estrutura tem um nome. E não é difícil descreve-las. Uma molécula monossacarídeo com 3C é chamada triose, com 4 carbonos é chamada tetrose, com 5 carbonos é pentose, 6C hexose, e assim temos heptose e octose.
Dentre os monossacarídeos, os que necessitam que fixemos na mente são as pentoses e as hexoses.
Nas pentoses, vemos a RIBOSE e a DESOXIRIBOSE. Para quem não sabe e agora vai ficar sabendo, esses glicídios fazem parte de nada mais do que os nucleotídeos que constituem o nosso material genético. Na estrutura do nucleotídeo, temos um radical fosfato, um açúcar ( ribose para RNA e desoxirribose para DNA) e uma base nitrogenada ( adenina, Tiamina, guanina, citosina e uracila). Aqui, vemos claramente uma função estrutural dos glicídios.
Nas hexoses, temos aquelas que são as moléculas energéticas do nosso organismo. Dentre as principais hexoses, temos a frutose, a galactose e a que merece mais destaque, a frutose. São as principais fontes de energia dos seres vivos.
Devemos isso a nossas amigas plantas. As plantas são organismos autotróficos. Elas produzem seu próprio alimento. Mais o que isso significa. Significa que elas produzem sua própria matéria orgânica. Em outras palavras. Elas produzem sua própria fonte de energia para gerar o metabolismo próprio. Em outras palavras, elas sintetizam moléculas energéticas para gerar trabalho. Mas o que deve ser percebido que essa produção depende de uma fonte de energia. ENERGIA é a CHAVE. O aluno inteligente que lê essas frases deve-se perguntar: como a planta consegue fazer seu próprio alimento e de onde ela consegue energia para conseguir isso?
A planta retira energia da irradiação solar. É um processo extremamente complexo, que apenas organismos fotossintetizantes (plantas e algumas bactérias) conseguem realizar, mas é fácil de compreender porque segue princípios básicos. Para se entender isso uma coisa básica que deve ter em mente é a estrutura atômica. Como vocês sabem, e se não sabem corram atrás porque isso é bem básico e muitos que lutam por vagas de vestibulares sabem disso, o átomo é formado por duas partes: o núcleo e a eletrosfera .Na eletrosfera, onde estão os elétrons, possuem varias camadas. E a partir da primeira camada ate a ultima, aumenta a energia necessária para se manter o elétron nela. Quando se incide algum tipo de energia do átomo, como uma irradiação, um elétron salta para uma camada mais externa. Esse elétron se diz está excitado. Se a energia incidente for muito, é capaz de retirar o elétrons, formando um íons. Agora vem o pulo do gato. Quando este elétron excitado volta para camada original ele libera a energia que recebeu. Nas plantas essa energia e ARMAZENDA dentro das ligações químicas. E dentro das ligações química de um composto especial. Um composto chamado glicose. A glicose possui a formula C6H1206. O Carbono é obtido através do CO2, e o H e o O obtido através da água. Como vemos, com luz, água e um gás, ( substancias inorgânicas) a planta é capaz de produzir substancias orgânicas, como a glicose, que é sua fonte de energia.
E como sabemos, toda matéria orgânica armazenada nas moléculas das plantas é passada através da cadeia alimentar. Começando nos herbívoros, depois passando por todos consumidores ate chegar aos humanos. A energia que tiramos do alimento, tanto de origem vegetal como animal, provem da reação de fotossíntese. Da formação do mossosacarideo glicose.
Mas obter glicose não indica ganho energético. Como vimos, a energia esta NAS SUAS LIGAÇÔES. Precisamos DEGRADAR a glicose completamente. Para isso a glicose entra num processo chamado respiração. Que consiste em degradar a glicose ate CO2 e H2O. Na química aprendemos que um processo em que alguma coisa (glicose) e degradada ate gás carbônico e água chama-se combustão. A glicose é queimada, liberando com isso toda sua energia. Essa energia pode ser usada em imediato, ou pode ser acumulada num tipo de molécula que armazena energia. Essa molécula chama-se ATP. O ATP nada mais é que uma moeda energética usada em quase todas as reações. Se O consumo energético numa célula é medido através do ATP. Uma glicose tem energia para formar 32 ATP. Numa molécula de ATP contem aproximadamente 8Kcal ou 8000cal.
Uma coisa importante. Um lipídeo possui uma cadeia carbônica bem maior que um monossacarídeo. Ele é bem mais energético que a glicose. Então porque o corpo humano, ou ate melhor, porque os seres vivos utilizam principalmente a glicose para seus processos energéticos? Bem, uma resposta inteligente e que ninguém iria contradizer era apenas dizer que a evolução quis assim. E esta totalmente correto. Todos nossos processos bioquímicos, a perfeição das enzimas e a capacidade de homeostase do corpo só esta em sincronia depois de erros e mais erros nas mais variadas tentativas do processo evolutivo. Mais uma explicação plausível é: a molécula da glicose é menor, com isso mais rápida de degradar. È bem mais solúvel que o lipídeo, com isso, permite maiores processos de reações.
Assim que aprendemos sobre os monossacarídeos, podemos partir para os oligossacarídeos. E é realmente simples. TUDO É APENAS SABER O CRITERIO PESSOAL. Oligossacarídeos são as moléculas de monossacarídeos unidas. Se ligarmos dois monossacarídeos, temos um oligossacarídeo chamado ( veja que difícil!!!!) dissacarídeo. 3 monossacarídeos ligados, trissacarideos. E assim vai ate 10 monossacarídeos ligados. A partir de 10, dizemos que temos um POLISSACARIDEO, que como definição podemos dizer que são n monossacarídeos ligados entre si. Um polissacarídeo é um polímero. Um polímero é uma molécula grande, constituída por n monômeros ligados entre si. Os monômeros são a constituição dos polímeros. Eles que ditam a sua função e forma. No caso dos polissacarídeos, os monômeros são os monossacarídeos. Os polissacarídeos são um dos principais polímeros naturais do corpo. Outro são as proteínas e os ácidos nucléicos.
Mas o aluno inteligente deveria perguntar: como dois monossacarídeos se ligam? Isso acontece através de uma reação chamada condensação ou desidratação.
Um monossacarídeo é chamado quimicamente de polihidroxicetona ou polihidroxialdeido. Como percebe, ele possui varias hidroxilas (-OH) quando dois monossacarídeos de unem, duas hidroxilas reagem, liberando assim uma água, e unindo os anéis dos monossacarídeos. Esse tipo de ligação chamamos ligação glicosidica. Existe uma formula, mas não é necessário decorar, basta entender. Quando dois anéis de monossacarídeos se unem, libera uma molécula de água. Quando treis anéis de monossacarídeos de unem, libera duas águas. Sacaram!!!!! Quando N anéis de unem, liberam N – 1 moléculas de água.
E para a quebra da ligação, ocorre à reação inversa, uma hidrolise ou hidratação. Para quebrar 2 anéis de monossacarídeos unidos, coloco uma molécula de água. Para quebrar 3 anéis ligados, uso 2 moléculas de água. E assim segue o raciocínio.
E importante entender isso pois as proteínas utilizam essa mesma idéia na ligação entre seus aminoácidos.
Como falamos nos aminoácidos, as pentoses e as hexoses merecem maiores destaques. Nos dissacarídeos também temos alguns que merecem destaques. São aqueles dissacarídeos formados a partir das principais hexoses.
Quando unimos uma glicose com uma frutose, temos um dissacarídeo chamado sacarose. Como em plantas como cana de açúcar
Quando unimos glicose com galactose, temos lactose. Comum em derivados dos leites.
Quando unimos glicose e glicose. Temos a maltose. Como em plantas.
E para finalizar, depois de entendermos os monossacarídeos e dissacarídeos, agora vamos compreender os polissacarídeos. Esses polímeros de monossacarídeos.
Os polissacarídeos podem tem função de reserva energética ou estrutural
Nos animais, quando a glicose esta em excesso, ela vai se unir formando, em grande concentração no fígado, numa molécula chamada GLIGOGENIO. O glicogênio nada mais é de um polissacario com n glicoses ligadas uma nas outras. A regulação da entrada e saída de moléculas de glicose no glicogênio e controlada, principalmente, pelos hormônios pancreáticos, insulina e glucacon.
Se nos animais, a reserva energética é o glicogênio, nas plantas é o amido, que também é um polissacarídeo com n glicoses ligadas uma nas outras.
Um tipo de exemplo de polissacarídeo estrutural é a celulose, o glicídio mais abundante do planeta. Faz parte da parede celular das plantas
Também temos a quitina. Um tipo de polissacarídeo presente nas carapaças de insetos e em fungos.
Uma coisa importante, um fungo, apesar de muitos pensarem nele como plantas, possui uma reserva energética do tipo glicogênio, e não amido.
Os polissacarídeos podem ser classificados de homopolissacarideos e heteropolissacarídeos. E é simples compreender. Homopolissacarideos são aqueles que possuem a repetição de apenas 1 monômero. Como o glicogênio. Um homopolissacrideo com monômero glicose. E um heteropolissacarideo é aquele que possui diferentes monômeros. Um exemplo é a heparina.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
PALHAÇADA !!! LOUCURA!!!!
Esses produtores endoidaram
domingo, 5 de abril de 2009
Sais minerais
As substancias inorgânicas são constituído com sua maior porcentagens, mais de 70% pela água, e uma porcentagem menor, 1%, pelos sais minerais.
Os sais minerais, por definição, são substancias inorgânicas (não produzidas por um ser vivo) necessárias para o metabolismo celular. Ele pode ser encontrado em 2 formas nos seres vivos – dissolvidos na água, formando íons. E em formais estruturais, como em componentes de ossos, dentes, carapaças, ou em moléculas complexas, como hemoglobina e clorofila. Por causa dessas formas em que ele se apresenta, didaticamente é melhor aprender que os sais minerais têm funções estruturais e funções de regulação.
A obtenção dos sais minerais ocorre normalmente ingerindo água “mineral” e dentro dos alimentos. Uma pessoa com dieta saudável não necessita de complementos de polivitaminicos e poliminerais, pois estaria apenas sobrecarregando o corpo com uma remessa excessiva de compostos inorgânicos e orgânicos. A ingestão exagerada de sais minerais pode prejudicar a absorção de outros nutrientes.
Vamos ver um por um dos principais sais minerais.
Cálcio Ca++
Estrutural – Ossos, dentes, carapaças.
Regulatória – Músculos, nervos e coagulação sanguinea
Deficiência – osteoporose, dentes fracos
O cálcio, como o magnésio, é um macroelemento. É o mineral mais abundante do organismo: 1100 a 1200 g de cálcio, dos quais 90% está no esqueleto. O resto é repartido entre os tecidos (músculos sobretudo) e o plasma sangüíneo. Neste nível, o cálcio se apresenta ligado às proteínas, como também na forma ionizada indispensável às numerosas funções das células. É um elemento primordial da membrana celular na medida em que ele controla sua permeabilidade e suas propriedades eletrônicas. Está ligado às contrações das fibras musculares lisas, à transmissão do fluxo nervoso, à liberação de numerosos hormônios e mediadores do sistema nervoso, assim como à atividade plaquetária (coagulação do sangue). Como fonte de cálcio, os derivados do leite são os mais ricos. Em caso de intolerância à lactose (enzima hidrolisante), o açúcar do leite é pouco ativo ou ausente em certas pessoas), os iourgutes podem substituir o leite: senão é necessário recorrer a um complemento alimentar de 500 a 600 mg de cálcio/dia.
Coagulação sanguinea
1 - espasmo vascular: imediatamente após a ruptura ou o corte de um vaso sangüíneo ocorre vasoconstrição (contração) do vaso sangüíneo lesado.
2 - formação de tampão plaquetário: acúmulo de plaquetas para formar um tampão plaquetário no vaso lesado (adesividade das plaquetas no local da lesão e aderência das plaquetas entre si).
3 - coagulação sangüínea: substâncias ativadoras provenientes tanto da parede vascular traumatizada quanto das plaquetas (entre elas, a enzima tromboplastina) dão início a uma complexa rede de reações químicas em cascata (ou em cadeia) que, na presença de íons cálcio, culmina na conversão da proteína plasmática protrombina em enzima ativa trombina. A trombina, por sua vez, converte o fibrinogênio em fibrina, que forma uma rede de filamentos que retém plaquetas, células sangüíneas e plasma, formando o coágulo.
A síntese de alguns fatores de coagulação (como protrombina) ocorre no fígado e é dependente de vitamina K, cuja deficiência pode provocar hemorragias. De forma semelhante, para a conversão de protrombina em trombina é necessária a presença de íons cálcio. Conseqüentemente, a falta de vitamina K e/ou de cálcio pode comprometer a coagulação sangüínea, resultando em tendência a hemorragias.
OBS.: os fatores de coagulação do sangue (mais de 12) são, em sua maioria, formas inativas de enzimas proteolíticas. Quando convertidas nas suas formas ativas, suas reações enzimáticas causam as sucessivas reações em cascata do processo de coagulação.
A hemofilia é uma doença hereditária que afeta a coagulação do sangue devido à não produção de algum fator de coagulação. Como a coagulação é uma reação em cascata, à falta de qualquer componente provoca interrupção do processo.
Sódio – Na+
Estrutural - X
Regulatoria equilíbrio osmótico e sistema nervoso
Deficiência – problemas no sistema nervoso
Potássio K+
Estrutural - X
Regulatória – equilíbrio osmótico e sistema nervoso
Deficiência – problemas no sistema nervoso
Cloro
Estrutural - HCl
Regulatoria – HCl , sistema nervoso!!!!(ANESTESIAS)
Deficiência - assimilação de proteinas
Fosfato(PO4---)
Estrutural - moléculas como os ácidos nucléicos e o ATP. Ossos e dentes. fosfolipídeos, constituintes das membranas celulares
Regulatória – energia
Deficiência – alterações nervosas, problemas musculares. Parestesia (formigamentos)
Iodo
Estrutural - Participa da composição doa hormônios tireoideanos.
Regulatoria - X
Deficiência - bocio
Flúor
Estrutural - Forma ossos e dentes; previne dilatação das veias, cálculos da vesícula e paralisia
Regulatório - X
Deficiencia – problemas bucais
Enxofre
Estrutural – proteínas, presente em aminoácidos
Regulatória - X
Ferro
Estrutural - hemoglobina . mioglobina. Citrocomos.
Regulatória – degradação de radicais livres
Deficiência - anemia
Magnésio
Estrutural - clorofila
Regulatória - controla a excitabilidade neuromuscular
Deficiência - extrema sensibilidade ao frio e ao calor
Cobalto
Estrutural – vitamina b12
Regulatoria - X
Deficiência – vegetarianos -
Cobre
Estrutural – hemoglobina/ ( melanina)
Regulatória - enzimas de respiração
http://www.oligopharma.com.br/oligoelementos/cobre.htm ( bom site)
Into the wild
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Acabei ... FINALMENTE
Um pouco sobre o Alzheimer
Sobre o Alzheimer.
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor.
Meu pai está com Alzheimer.
Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'.
Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto...
Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: "esternocleidomastóideo".
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios.
E o que fazer... para evitarmos essas drogas?
Como?
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias,
criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'.
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer.
Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos..
Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de
prioridades:
7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso.
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro.
Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante).
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade.
Parodiando Maiakovski, que disse:
"melhor morrer de vodca do que de tédio", eu digo: "melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer".
Dicas para escapar do Alzheimer:
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro.
Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar
exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:
- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o
pessoal treinando isso num parque);
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho.
A proposta é mudar o comportamento rotineiro!
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e
estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o mouse de lado?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o mouse com a mão esquerda?
FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS AMIGOS.
"Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer!"
Sucesso para você!!!