Não sei se é sorte ou azar, mas essa Dalila vai ser procurada o carnaval todo. Tocada em todos trios e rodas de festas, a musica que tem como refrão, vai buscar Dalila, reflete a situação em que é entregue os nordestinos, e porque não o Brasil. Estamos na total mediocridade musical. Domingo, a partir das 15h ate 6h da manha, a avenida da frente da minha casa tomada de “foliões”; mas eu me pergunto, o que comemorar; musicas sem conteúdos. Bebidas aos montes, sem ao menos apreciar o que se bebe, mas sim pelo bel prazer de beber. Não que seja contra o ato do carnaval. Muitos justificam como a época onde a ética e as normas não gravadas nos papeis são quebradas. Onde como diz a musica, eu sou de todo mundo e todo mundo é de ninguém realmente acontece. Mas me pergunto, porque sou obrigado a ouvir isso. Porque não simplesmente criam lugares especiais para esse determinado tipo de comemoração. Se querem se embebedar na mediocridade, vão em frente. Abrem a boca para dizer do carnaval de Pernambuco, mas não vêem o estrago que isso trás, o nível de bebida que jovens bebem, assaltos, transito caótico e muitas mazelas sociais. Podemos ate ter o maior bloco do mundo, mas para mim apenas parece que o colizeu deixou de ser redondo e que seus muros são as calçadas de muitas ruas. Vamos nossos queridos administradores, incentivem o pão, quer dizer, axé, pagode, etc. para esse povo. Crise, corrupção, impostos; depois penso nisso amigo, que agora quero seguir o ritmo de mediocridade e me embebedar de falta de personalidade.
Filipe santos 16/02
Filipe santos 16/02
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